Querida leitora, 🌷
A história da Camille não começou com um rótulo ou um pote. Começou numa manhã de outono, quando o vapor do chá subia devagar na minha xícara, e o vento batia contra a janela como quem pedia licença pra entrar.
Naquela hora silenciosa, eu imaginei uma menina: com uma capa vermelha sobre os ombros, uma cesta de vime nas mãos, e o compromisso de manter sua casa aquecida durante todo o inverno.
Ela se chamaria Camille, e eu não precisei escolher esse nome, ele simplesmente veio tão naturalmente que foi impossível não amar essa nome assim como foi natural escolher a Florence. Eu imaginava um chalé com maçãs cortadas, cravo no fundo da panela, e algo doce escapando pela chaminé. O perfume era tão acolhedor no meu imaginário que não consegui ignorar: precisava se tornar uma vela.
E assim nasceu a Camille. 🧺
Não de um plano, mas de uma memória que talvez nem fosse minha, talvez de um conto esquecido que um dia minha avó me contou, ou de uma parte do coração que reconhece o calor mesmo no frio.
Hoje, ela mora dentro de um potinho com tampa de madeira. E quando você acende, é como se ela atravessasse a floresta só pra deixar um pouco da sua história na sua casa também.
Enquanto escrevia essas linhas, acendi a vela Winter Cottage in the Woods. ❄️
O cheiro de maçã quente, canela e caramelo doce subiu pela sala e, por um instante, senti como se a Camille estivesse mesmo passando pela floresta, com sua capa vermelha e a cesta cheia de lenha.
Com carinho,
do meu chalé para o seu. — Ane